Foi a 5 de dezembro de 2020, num dia de muita chuva, que Sara Carreira perdeu a vida num acidente de carro. A jovem cantora foi a única vítima mortal, num acidente aparatoso, que envolveu vários veículos. O acidente foi investigado pelo Ministério Público, já há acusações, por homicídio por negligência, contra alguns dos condutores acidentados, mas o caso pode estar ainda longe de um desfecho. Até porque há uma nova informação, ainda por explicar.
Portanto, os carros que bateram antes e o de Sara, conduzido por Ivo Lucas, na tragédia, seriam o foco principal da investigação. Os condutores poderiam ter sido negligentes e terem levado, ainda que de forma involuntária, à morte da filha de Tony Carreira.
A família da jovem não dá o caso por encerrado e pediu abertura de instrução do processo que corre no Tribunal de Santarém. Tony e Fernanda Antunes querem saber como tudo aconteceu e o que poderia ter sido feito diferente, para que este desfecho fosse evitado.
Há, no entanto, um detalhe que tem escapado e que tem a ver com o carro de Sara Carreira. Trata-se de um jipe Range Rover e que tem um sistema de segurança – o ADAS – que é uma Assistência Avançada ao Condutor. Portanto, este sistema tem uma funcionalidade que assume o controlo do automóvel, para evitar colisões. Tendo em conta que não houve travagem no carro, pode ter havido aqui uma falha também no automóvel, o que poderá também ser investigado.
De acordo com a revista Flash, esse equipamento do Range Rover “permite travagens de emergência e consegue evitar colisões com outros veículos, peões ou ciclistas, e aciona automaticamente os travões a uma distância considerável, caso não seja tomada nenhuma ação pelo condutor”. No entanto, a investigação provou que o carro não travou, o que põe em causa a funcionalidade deste sistema de segurança.
