O líder do Chega colocou o seu lugar à disposição depois de não ter conseguido bater Ana Gomes nas eleições presidenciais de ontem. Apesar de ter enalteceu os mais de meio milhão de votos, não chegou para alcançar a meta a que se tinha proposto.
“Somos firmes naquilo que defendemos, ficamos e fiquei aquém dos 15% que deveríamos ter e segundo o que os números indicam até à hora em que estamos, não obstante de não terem terminado com algumas décimas de diferença da candidata que representa o pior que Portugal tem, a esquerda mais medíocre, mais colada às minorias que têm explorado Portugal e mais colada aqueles que têm destruído Portugal”.
“Esmagamos a extrema esquerda em Portugal. Esta candidatura teve mais votos que o partido comunista de João Ferreira, o Bloco de Esquerda de Marisa Matias e a Iniciativa Liberal de Tiago Mayan”.
“Não há ilusões nem grandes, nem pequenas depois desta noite. Podemos continuar a ser alvos e vítimas de todos os ataques mais vis, baixos e incompreensíveis, mas há uma coisa que hoje ficou clara em Portugal e que ficou claro que não haverá Governo de Portugal sem que o Chega seja parte fundamental do Governo. Não haverá Governo em Portugal sem nós”.
“Uma noite histórica em que pela primeira vez um partido declaradamente antissistema rompeu o espectro da direita tradicional com cerca de meio milhão de votos e conseguiu furar o bloqueio habitual em Portugal para criar uma avassaladora força antissistema que não quebrou hoje, nem acaba hoje, mas que hoje conhece o seu momento maior da sua história e da sua força para as batalhas que se aproximam”.