O treinador português não podia estar mais feliz com a conquista da Copa dos Libertadores ao serviço do Palmeiras e os festejos começaram logo no relvado do Estádio do Maracanã. Este momento foi o mais marcante e juntou Abel Ferreira, o guarda-redes Wewerton e a sua pequena filha. Os três ajoelharam-se no relvado e choraram copiosamente, agradecendo a conquista do título da Libertadores. O guarda-redes foi titularíssimo depois da chegada do treinador que em Portugal passou por Sporting Clube de Portugal e Sporting Clube de Braga.
Foi uma final com pouco futebol, com muitas situações de luta e “guerra” entre os jogadores e com escassas oportunidades de jogo. O árbitro do encontro deu muito tempo de descontos e foi já aos 90+8 que o Palmeiras chegou ao golo da vitória, num excelente cabeceamento de Breno Lopes.
O treinador português agradeceu aos seus jogadores no final: “Sei que vocês gostam muito de comparar, mas já vos disse que a grande diferença da escola portuguesa é que nós treinadores partilhamos conhecimento. Nós, constantemente, vamos a colóquios, telefonamos uns aos outros, mas cada um faz seu caminho”.
“Jorge Jesus tem sua forma de ser e estar completamente diferente da minha, uma forma de jogar completamente diferente da minha, uma equipa completamente diferente da minha e conseguiu ter sucesso. E eu com os meus jogadores, juntamente com minha equipa técnica… Aqui percebemos que havia muita matéria prima. E mais que isso: havia homens aqui, porque sem homens não se ganham títulos”.
“Não posso vender uma ideia se não acredito nela. E de uma forma muito simples, muito humilde, eles foram agarrando essa ideia. É verdade, não foi uma final brilhante por vários motivos. Primeiro, o calor; segundo, era um jogo só e sabíamos que a equipa que fizesse o primeiro golo sairia em vantagem. Mas o título veio e foi acima de tudo fruto de trabalho de muita gente. Quero agradecer de forma carinhosa especialmente a meus jogadores”.