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Super Dragões lançam comunicado: “Devolvam o futebol aos adeptos!!!”

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Os Super Dragões lançaram um comunicado onde apelaram ao regresso do público aos estádios portugueses, dando o exemplo de outros tantos espetáculos que avançaram com o regresso das pessoas: “O Dr António Lacerda Sales – a par da Sra Ministra da Saúde, Dra Marta Temido – tem sido o rosto do Governo no combate à Pandemia Covid19. A ele, e aos que combatem bravamente este flagelo, todos os portugueses devem um Obrigado!

Mas este agradecimento não pode ser confundido com subserviência ou submissão a tudo aquilo que é dito, em particular quando estão em causa contradições relativas ao regresso dos adeptos aos recintos desportivos. Afirmar que “As pessoas podem ver futebol na televisão, em casa” é um atestado de inabilidade para abordar o tema que o próprio passa a si mesmo.

Sim, os adeptos podem ver o futebol em casa, como qualquer cidadão pode ver cinema, teatro, touradas, hipismo, etc, no conforto do seu lar.

Aquilo que o Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Saúde ignora, é que há portugueses com os mesmos direitos e obrigações de todos os outros, que frequentam os recintos desportivos por Paixão ao jogo e ao seu clube, potenciando a economia e os diferentes ramos de actividade associados, e que tal acontece em pleno usufruto dos direitos e garantias salvaguardadas pela Constituição.

Nós não vamos ao futebol para angariar votos ou simpatia, não o fazemos para divulgação pública da imagem, não o fazemos sem custos, com lugares de estacionamento garantidos ou catering assegurado. Percebemos que para a classe política ir ao futebol é uma Obrigação mas para os adeptos é uma Paixão!

É incompreensível e contraditório que o mesmo Governo que valida espectadores na Fórmula 1 ou no Moto GP, proíbe os mesmos de irem ao futebol!

O mesmo Governo que vive na União Europeia e segue os exemplos dos seus Parceiros Europeus, ignora uma série de países que já elaborou planos de retoma dos adeptos. Tal não aconteceu porque nesses países não se vibra nos golos ou porque os adeptos têm um comportamento mais cívico.

Aconteceu porque existiu vontade política de abordar o assunto e encontrar uma solução que vá ao encontro dos interesses de todos: salvaguardar a Saúde pública e limitar as cadeias de contágio, mas encontrar procedimentos sanitários que permitam, de forma consciente e segura, a presença de adeptos nos estádios.

Infelizmente, em Portugal continua a não existir essa vontade e parece que estamos todos dependentes de alguém sair do conforto das suas decisões e procurar as soluções que todos os outros países estão a encontrar?

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