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Tino: “Mesmo sem pai, sem padrinhos, uma pessoa pode concorrer a Presidente da República de igual para igual”

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Vitorino Silva diz que conseguiu ser candidato “de igual para igual mesmo sem padrinhos”

O candidato presidencial encerrou a sua campanha na sua terra natal, Rans, Penafiel, e deixou uma série de recados aos seus mais diretos adversários. Sem a campanha que a maioria dos candidatos realizou, Tino de Rans apelou ao coração dos portugueses para se dirigirem às urnas.

“Vim aqui para dizer que mesmo sem pai, e que nunca tive padrinhos, uma pessoa pode concorrer a Presidente da República de igual para igual. A campanha não ficava completa se eu não viesse aqui. Eu fiquei sem pai com nove anos de idade e nunca tive um psicólogo. Era aqui que vinha, no fundo, descarregar as baterias. Foi aqui que eu vi o meu pai pela última vez”.

“Eu não tenho vergonha das raízes, não tenho vergonha dos meus e os meus estão aqui. Saí à rua, não pedi o voto a ninguém, porque tenho de estar em casa e isto é uma divisão da minha casa. Eu fui favorecido, porque se eu fosse por esse Portugal fora não conseguia chegar a toda a gente”.

“Eu já ando na rua há 49 anos, a rua é o meu gabinete, é onde eu me sinto bem, é a minha tela, porque trabalho em chãos. Pela internet, eu percebi que posso chegar a milhões que de outra forma não conseguia. Estou muito orgulhoso pela opção que tomei de ir para casa, como foram os portugueses”.

“Eu não acredito em sondagens, eu acredito nas sondagens Quanto à possibilidade de a abstenção poder ser elevada no domingo. Eu tenho a certeza que o pessoal vai votar, porque o povo vai sair à rua e vai desabafar, porque o povo quer gritar liberdade, dignidade e o povo está muito atento”.

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