Dava argumento de filme. Triste para uns (os benfiquistas), alegre para outros (os adeptos do PAOK). Há pouco mais de uma semana, Zivkovic estava a treinar-se no Seixal. Mudou-se para o conjunto grego e, ontem, foi a jogo. Começou no banco. E mal os alvinegros de Salónica fizeram o 1-0, Abel Ferreira, o treinador, não hesitou e lançou o seu trunfo aos 67 minutos.
E o jogador sérvio precisou de apenas mais oito para… selar o triunfo do PAOK diante da equipa onde estivera nos últimos quatro anos. Não celebrou, até pediu desculpa, mas após a partida, ao canal grego que transmitiu o duelo que atirou às águias para a Liga Europa e manteve os helénicos a um passo da inédita fase de grupos da Champions – falta defrontrarem o Krasnodar no play-off, desabafou: «Marcar ao Benfica, a anterior equipa? É futebol e é a vida!?»
E continuou: «Parabéns a toda a equipa, aos meus companheiros e aos adeptos do PAOK. Sabia que este era momento importante para nós, mas também para a minha equipa anterior. Tenho sentimentos muito bons pelo Benfica, mas agora também os tenho pelo PAOK. Foi uma noite incrível.»