O presidente do Paços de Ferreira, Paulo Meneses, veio em defesa do jogador Stephen Eustáquio, depois de ter sido acusado de falta de profissionalismo por Jorge Jesus, em virtude da entrada muito violenta sobre Julian Weigl e que lhe valeu um cartão vermelho direto:
“Se eu fosse presidente dele, multava-o pela forma indigna como se referiu a um profissional de excelência. Mas, é só mais uma pérola de um grande treinador que não tem outras dimensões, infelizmente”.
Pepa, treinador dos castores, também defendeu o luso-canadiano na conferência de imprensa do final do encontro: “Ele é um dos melhores profissionais com que já trabalhei até hoje. Sou novo, estou nisto há pouco tempo, mas ele é só um dos melhores profissionais que trabalhei até hoje”.
“Portanto, não tem maldade nenhuma, tentou ganhar a bola, não projetou o corpo. Espero que o Weigl esteja bem, sinceramente, porque não há maldade nenhuma. Temos que ter cuidado com o que dizemos. Parabéns ao Benfica, ganhou, foi melhor, foi superior, mas trata-se de um dos melhores profissionais com quem trabalhei até hoje e não admito que digam esse tipo de situação”.
“Tenho muito respeito pelos meus colegas e jamais falaria de jogadores de outra equipa. Foi bem expulso? Foi. Dizer perante as câmaras e tanta gente que foi maldade…. O Eustáquio trata-se de um dos melhores profissionais com quem trabalhei até hoje e não admito que digam esse tipo de situação”.
Recorde-se as palavras de Jorge Jesus: “Não ponho em causa o profissionalismo do Eustáquio. Aliás, o treinador dele diz que se trata dos melhores profissionais que treinou. Mas a jogada que ele fez… Eu fui jogador muito anos, mais anos do que ele tem de carreira. Eu sei o que é entrar com intencionalidade. Há jogadas destas em que chegámos tarde e tocámos no adversário sem intencionalidade. Mas, a bola estava em baixo e o joelho do Weigl em cima”.