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Benfica arrasado pela possível venda de Rúben Dias

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Francisco Benítez, candidato à presidência do Benfica, criticou a iminente venda de Rúben Dias ao Manchester City:

“Continuamos a deixar sair os nossos talentos e a ir buscar talentos de outros clubes. A nossa proposta é reter talentos e jogarem na equipa a duas ou três épocas. Esta direção diz que retém talentos mas à primeira oportunidade ou quando é necessário vende as famosas pérolas”, afirmou à margem da Assembleia Geral das águias, que decorre esta sexta-feira.

Precisamente sobre a AG, que serve para votar o Relatório e Contas da época passada, Benítez pediu uma mudança nos estatutos: “estas assembleias perderam poder institucional. A opinião dos sócios não conta. Não há consequências se os relatórios e contas e os orçamentos forem chumbados. A minha proposta é que se acontecer duas vezes tem de haver eleições antecipadas.”

O candidato disse ainda ter “votado contra pela falta de informação”: “Não há explicação para a OPA falhada (gostava de conhecer o relatório do Conselho Fiscal) e para a passagem da BTV e Estádio para o clube.”

João Noronha Lopes comentou a possível saída de Rúben Dias para o Man. City, num negócio que pode envolver a chegada de Otamendi, para sublinhar que existe uma contradição entre o discurso e ação de Luís Filipe Vieira.

“O presidente disse que haviam 15 jogadores da formação do Benfica que poderiam ser titulares na Liga portuguesa e que poderiam ser campeões. Neste momento, o único que é titular é o Rúben Diias. Estamos face a mais uma contradição, uma desorientação da política desportiva do clube que já se reflectiu nos últimos campeonatos. E que agora nos levou a sermos afastados da champions. Temos de ter competência, rigor, visão de longo prazo e temos de saber escolher e gerir muito bem os nossos recursos. As minhas críticas são pela política desportiva, completamente errática. Diz-se que se aposta na formação e depois entramos em contradição. Um responsável disse que era preciso alguma prudência nas contratações e passado pouco tempo gastamos 80 milhões. Há incoerência na politica desportiva. E paga-se um preço. O preço foi sair da champions”, sustentou depois de ter votado contra o Relatório e Contas do Benfica, que está hoje sob aprovação.

No mesmo momento, o candidato à liderança do clube da Luz garantiu estar pronto para trabalhar com Jorge Jesus, mas deixou um pedido ao técnico das águias. “Jorge Jesus é o treinador do Benfica, com quem trabalharei e farei tudo para que possa ganhar ainda mais no Benfica, mas gostava que dedicasse as vitórias aos sócios”, atirou, numa referência ao facto do técnico ter dedicado o triunfo em Famalicão a Luís Filipe Vieira.

FONTE: RECORD

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