Os responsáveis do Santuário de Fátima dizem ter tudo controlado em relação à primeira peregrinação após a pandemia e até podem fechar o recinto caso não se verifiquem as distâncias de segurança, decretadas pela DGS. Este fim-de-semana é a Peregrinação Internacional Aniversária.
O reitor do Santuário, Carlos Cabecinhas, diz que “tem a situação organizada e articulada para avançar com essa medida, caso seja necessário. Até ao momento não foi necessário, pois ficámos sempre aquém da capacidade daquilo que é a capacidade de um espaço tão vasto como é esta larga esplanada do recinto de oração”.
“Notámos que havia alguma prudência e receio nesse desconfinamento. Mas, progressivamente fomos notando que as pessoas começaram a vir e com mais confiança. Neste momento, o número de pessoas que tem vindo está de acordo com as nossas expectativas”.
Lembrou ainda que “esta peregrinação de junho é sempre uma peregrinação com poucos peregrinos. Aqui temos uma conjugação do 12 e 13, que correspondem a uma sexta à noite e a um sábado de manhã, o que pode trazer mais peregrinos do que é habitual. Temos, por outro lado, o facto de muitas pessoas que não puderam vir em maio, virem agora”.
“Apesar da insistência para o uso de máscara ser nos espaços fechados, de acordo com as diretrizes da Direção-Geral da Saúde, de um modo generalizado, os peregrinos usam máscara mesmo no espaço aberto. O peregrino de Fátima vem com confiança e sente-se corresponsável por si e pelos outros. O uso de máscara e o respeito pelo distanciamento mostra a responsabilidade do peregrino”.
Sobre a peregrinação de Agosto, dedicada aos emigrantes: “Não podemos ter a peregrinação de agosto que habitualmente tínhamos e creio que todos temos consciência disso. Por um lado, porque muitos dos potenciais peregrinos evitarão vir, tendo em conta esta necessidade de algum distanciamento e esta prudência de evitar ajuntamentos, por outro lado, é uma incógnita em relação aquilo que é a evolução da própria situação sanitária. Gostaríamos já de poder contar com o programa habitual da peregrinação de agosto, mas nem isso neste momento é certo”.